O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou uma oferta de cessar-fogo do Hamas, afirmando que o país está a caminho de uma vitória total na Faixa de Gaza. Este comentário sugere um prolongamento da crise geopolítica na região, em paralelo aos ataques do grupo rebelde Houthi, do Iêmen, a embarcações no Mar Vermelho.
O UBS prevê déficit de oferta no mercado petrolífero nos próximos meses, devido aos cortes no abastecimento da OPEP+ e aos sinais de que a produção dos EUA está superestimada. O banco prevê o Brent na faixa entre US$ 80 e US$ 90 nos próximos meses, caso o crescimento da oferta de outros países e a demanda por petróleo não surpreendam negativamente.
Nesta quarta-feira, o Departamento de Energia (DoE) dos EUA informou que os estoques da commodity subiram 5,5 milhões de barris na semana passada, bem mais que o esperado. No entanto, esse dado teve uma reação limitada nas cotações, mais sensíveis ao alívio no dólar em um dia em que investidores demonstraram disposição para buscar risco.
Com isso, a alta nos contratos futuros de petróleo reflete a preocupação com a instabilidade geopolítica no Oriente Médio e a expectativa de um déficit na oferta à medida que os cortes no abastecimento da OPEP+ continuam e a produção dos EUA permanece incerta. Os investidores estão atentos a qualquer desenvolvimento que possa afetar a produção e o fornecimento de petróleo, o que leva a flutuações nos preços do petróleo no mercado mundial.