De acordo com o plano apresentado pelo Hamas, o acordo seria desenvolvido ao longo de quatro meses e meio em três fases, como resposta a uma proposta elaborada pelos Estados Unidos, Israel, Catar e Egito. O plano inclui a libertação de todos os reféns em troca de centenas de palestinos presos por Israel, incluindo militantes de alto escalão, e o fim da guerra.
Entretanto, a proposta foi rejeitada categoricamente pelos líderes israelenses, que alegam que tal acordo deixaria o Hamas no poder em Gaza e permitiria que o grupo reconstruísse suas capacidades militares. O presidente Joe Biden afirmou que as exigências do Hamas são consideradas “um pouco exageradas”, mas ressaltou que as negociações continuarão.
Nos últimos dias, Netanyahu reafirmou que a guerra continuará até a “vitória total” sobre o Hamas e a devolução de todos os reféns restantes, que foram sequestrados durante os ataques ocorridos em 7 de outubro. Além disso, vale destacar que o líder israelense se posiciona contra a criação de um Estado palestino, e a sua coalizão governista pode entrar em colapso caso seja visto fazendo muitas concessões.
Ainda sobre o tema, a rodada de combates mais mortal da história do conflito israelense-palestino resultou na morte de mais de 27 mil palestinos, destruiu bairros inteiros, expulsou a grande maioria da população de Gaza de suas casas e levou um quarto da população à fome.
Dessa forma, a situação continua sendo alvo de intensas discussões e negociações entre as partes envolvidas, com desdobramentos que podem influenciar significativamente o panorama político e social da região. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos dessas negociações, que visam buscar uma solução pacífica e duradoura para o conflito entre Israel e Palestina.