Funcionário terceirizado da FGV é preso por instalar câmeras escondidas em vestiário e armazenar pornografia infantil.

Um escândalo envolvendo a Fundação Getúlio Vargas (FGV) veio à tona nesta terça-feira (6) com a prisão em flagrante de um funcionário terceirizado da empresa Colorado Serviços Ltda. Esse homem de 56 anos foi detido sob a acusação de instalar câmeras escondidas no vestiário das funcionárias terceirizadas da universidade, além de armazenar conteúdo de pornografia infantil em sua casa.

As câmeras foram descobertas quando uma funcionária tentou ligar um aparelho e percebeu o dispositivo escondido no buraco do meio da tomada. A polícia encontrou outra câmera disfarçada em um armário. O conteúdo dessas filmagens era extremamente invasivo, captando imagens das funcionárias trocando de roupa, algumas parcialmente nuas.

Com um mandado de busca e apreensão, a polícia foi até a casa do acusado e afirmou ter encontrado um grande volume de material de pedofilia em seu computador e em CDs. Além disso, o funcionário terceirizado também está sob suspeita de crime de stalking, por estar perseguindo uma funcionária terceirizada da FGV.

Em entrevista, o delegado Percival Alcântara relatou que o acusado confessou ter instalado as duas câmeras com o intuito de monitorar uma das funcionárias por quem estava apaixonado, chegando a colocar um rastreador em sua bolsa. As filmagens gravadas pelo homem capturaram imagens de pelo menos cinco mulheres, incluindo ele próprio.

A FGV, por meio de nota, afirmou que não teve ciência de funcionários ou alunos envolvidos ou vítimas desses atos. A instituição notificou a Colorado para que tomasse as ações necessárias diante do caso. Já a empresa terceirizada se posicionou prontamente, auxiliando nas investigações e oferecendo suporte necessário às vítimas, incluindo assistência psicológica.

A íntegra da nota divulgada pela FGV, em resumo, reforçou o repúdio da instituição à prática de qualquer forma de assédio, abuso ou discriminação, além de informar que colaborará com as investigações até sua conclusão.

Esse caso chocante envolvendo a FGV e a empresa terceirizada Colorado Serviços Ltda revela a importância de protocolos rígidos para a segurança e proteção dos funcionários em ambientes de trabalho. A invasão de privacidade, o armazenamento de material pornográfico ilegal e o crime de stalking cometidos pelo acusado demonstram a necessidade de uma resposta efetiva e de medidas preventivas mais rigorosas para evitar a ocorrência de situações semelhantes no futuro.

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