Ao entrarem na casa, os policiais se depararam com uma surpreendente descoberta: uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas. Foram encontradas 20 garrafas de uísque e gim, que aparentavam ter passado por processo de adulteração ou falsificação, além de 80 garrafas vazias, tampas, rótulos e lacres. No interior do veículo trancado pelo suspeito, foram encontrados 13 galões contendo uma substância líquida aparentemente alcoólica, conforme registrado no boletim de ocorrência.
Após a apreensão, todo o material foi encaminhado para perícia pela Polícia Civil. O delegado Glaucus Vinicius Silva, titular do 33° DP (Pirituba), investiga a suspeita de que as bebidas seriam colocadas à venda durante o Carnaval, o que levanta grandes preocupações sobre a saúde e segurança dos consumidores.
Esta não é a primeira vez que uma fábrica clandestina de bebidas é desmantelada em São Paulo. A ação dos PMs do 49° Batalhão de Polícia Militar é semelhante a outra realizada por policiais civis do 2° DP (Bom Retiro) em 18 de janeiro, que fecharam uma fábrica que falsificava cerveja no Jardim Ângela, na zona sul da capital.
Neste caso, rótulos e tampas de garrafas de cerveja eram trocados por outros, de marcas conhecidas e qualidade maior. Os produtos eram oferecidos a comerciantes por valores menores do que os praticados no mercado, levando a uma apreensão de 683 engradados de cerveja falsificada, além de impressoras de rótulos e máquinas de colocação de tampinhas.
Diante dessas descobertas, é fundamental a atuação efetiva das autoridades para coibir a fabricação e comercialização de bebidas adulteradas e falsificadas, visando a garantir a segurança e a saúde dos consumidores. A população precisa estar ciente dos riscos envolvidos na compra e consumo de produtos provenientes dessas fábricas clandestinas, e cabe às autoridades intensificar suas ações para combater este tipo de crime.