De acordo com os dados, o FTSE 100 de Londres avançou 0,90%, enquanto o DAX, de Frankfurt, subiu 0,76% e o CAC-40, de Paris, registrou uma alta de 0,65%. Em entrevista ao Financial Times, a economista Swati Dhingra, membro externo do BoE, defendeu que cortes nas taxas de juros não representariam riscos significativos para a economia do Reino Unido.
Além disso, as encomendas à indústria alemã tiveram um salto de 8,9% em dezembro em comparação com o mês anterior, superando as expectativas dos analistas, que previam uma queda de 0,3%. Já na zona do euro, as vendas no varejo recuaram 1,1% no mesmo período, em linha com as expectativas.
No campo corporativo, a petrolífera BP foi destaque, com um aumento de 5,81% nas ações após anunciar um lucro superior ao previsto para o quarto trimestre de 2023. A empresa petrolífera revelou planos de acelerar recompras de ações, após registrar um lucro subjacente com base nos custos de reposição de US$ 2,99 bilhões. Em contrapartida, o banco suíço UBS viu suas ações recuarem 4,28%, após anunciar um prejuízo líquido de US$ 279 milhões no quarto trimestre de 2023.
Na bolsa de Milão, o Intesa Sanpaolo subiu 1,06% após reportar lucro e receita acima das projeções para o quarto trimestre. Já em Madri, o IBEX-35 avançou 0,62%, enquanto em Lisboa, o PSI-20 teve alta de 0,21%.
No panorama geral, o desempenho positivo das bolsas europeias foi impulsionado por uma combinação de fatores, incluindo a performance das empresas que apresentaram resultados melhores do que o esperado, além dos dados econômicos favoráveis da Alemanha e as expectativas em relação aos estímulos na China. A movimentação dos mercados continua a ser influenciada por diversos fatores econômicos e políticos, e os investidores seguem atentos às oscilações e oportunidades de negócio.
