Os manifestantes, que atearam fogo a pneus de carros, foram dispersados pela polícia nacional, que utilizou gás lacrimogêneo para conter a multidão. A nuvem de fumaça cinza se misturou ao ar, evidenciando a tensão e a revolta que permeia as ruas da cidade.
O atual primeiro-ministro assumiu o poder após o assassinato do então presidente do país, Jovenel Moise, no ano passado. Desde então, o vácuo de poder abriu espaço para o surgimento de gangues poderosas que se uniram em torno de duas alianças principais, conhecidas como G9 e G-Pep.
A situação política e social do Haiti é delicada e está em constante agravamento, com o governo enfrentando um crescente descontentamento popular em meio ao aumento da violência urbana. As ruas de Porto Príncipe têm sido palco de confrontos frequentes entre manifestantes e forças de segurança, refletindo a instabilidade que assola o país.
A crise política e a escalada da violência representam um desafio para o governo haitiano, que luta para manter o controle e a estabilidade. O descontentamento da população é evidente nas manifestações que eclodem periodicamente, sinalizando a insatisfação generalizada com a situação atual.
Enquanto a tensão continua a crescer nas ruas da capital haitiana, o futuro do país permanece incerto. O governo de Ariel Henry enfrenta uma escalada de críticas e desafios, enquanto a população clama por mudanças e por um horizonte de esperança em meio à turbulência que assola a nação caribenha.