Durante sua visita à África do Sul, Lula participou da 15ª Cúpula de chefes de Estado do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O presidente destacou a importância de fortalecer a cooperação entre o Brasil e a África, afirmando que pretende inaugurar uma nova agenda de cooperação entre os dois, durante sua viagem à África do Sul, Angola e São Tomé e Príncipe.
Lula ressaltou a necessidade de repensar modelos de financiamento, comércio e desenvolvimento no combate à mudança do clima, afirmando que existem formas sustentáveis de ampliar a produtividade agrícola, gerar renda e oferecer proteção social. O presidente destacou também a importância de uma nova governança global e a modernização das instituições multilaterais, com ampliação da representatividade. Ele ressaltou que o dinamismo da economia está no Sul Global e que o Brics não busca ser contraponto ao G7 ou ao G20.
Lula enfatizou as potencialidades dos países africanos, afirmando que muitas das respostas para construir um mundo mais equitativo estão na África. No entanto, ele destacou a necessidade de discutir a dívida externa dessas nações, transformando-a em capacidade de investimento. O presidente também citou a importância da transformação digital na África e o protagonismo do continente na resolução de conflitos e na ampliação de sua área de livre comércio.
Durante sua visita à África do Sul, Lula se encontrou com a primeira-ministra de Bangladesh, Sheik Hasina Wajed, discutindo questões comerciais e políticas sociais. Bangladesh também pleiteia sua entrada no Brics e está buscando um acordo de comércio com o Mercosul.
Em resumo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a revitalização da cooperação entre os países em desenvolvimento e colocou a redução das desigualdades como prioridade durante a presidência do G20. Ele destacou a importância da África e sua representatividade no G20, ressaltando a necessidade de discutir a dívida externa dos países africanos. Lula também enfatizou a importância da transformação digital e o protagonismo da África na resolução de conflitos e no comércio internacional.
