O ano de 2023 também trouxe mudanças nas filiações partidárias no Senado. Entre os parlamentares que trocaram de partido, estão Alessandro Vieira, que saiu do PSDB para se filiar ao MDB; Zequinha Marinho, que deixou o PL para se juntar ao Podemos; Eduardo Girão, que deixou o Podemos para ingressar no Novo; Rodrigo Cunha, que saiu do União para se filiar ao Podemos; e a senadora Soraya Thronicke, que migrou do União para o Podemos.
No entanto, algumas alterações foram decorrentes de substituições relacionadas aos titulares do mandato. Por exemplo, a primeira suplente do senador Wellington Dias (PT), Jussara Lima (PSD-PI), assumiu o mandato devido à nomeação do titular para o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Além disso, o senador Marcos Rogério (PL-RO) retomou o mandato depois de uma licença superior a 120 dias, que foi ocupada durante sua ausência pelo Dr. Samuel Araújo, primeiro suplente pelo mesmo partido.
É importante ressaltar que dois dos partidos representados no Senado fazem parte de federações partidárias. O PT está em federação partidária com o PCdoB e o PV, enquanto o PSDB está em federação partidária com o Cidadania. No entanto, nenhuma dessas federações possui representantes de mais do que um partido que as compõem.
É válido destacar que, de acordo com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), os mandatos dos parlamentares pertencem aos próprios titulares, e não aos partidos políticos. Portanto, a mudança de agremiação no Senado é permitida, desde que haja a formalização junto à Secretaria-Geral da Mesa.
As alterações nas filiações partidárias e as movimentações políticas no Senado podem ter impactos significativos na dinâmica das decisões e projetos em tramitação na Casa, e é importante acompanhar de perto esses movimentos para compreender as articulações políticas e os possíveis desdobramentos nas votações e deliberações.
