Para Perun, suas motivações são tanto políticas quanto pessoais. Ele afirmou que já esteve na Ucrânia em 2013 e se apaixonou pelo país, especialmente pela região de Donetsk, que na época não estava ocupada. Além disso, ele revelou que está em um relacionamento com uma ucraniana há sete anos, o que o faz sentir uma forte ligação com o país.
O comandante do soldado, identificado como Batya, demonstrou confiança total em seus homens, incluindo os soldados russos que estão sob seu comando. Ele enfatizou que passa muito tempo treinando com eles e que não poderia lutar ao lado deles se não confiasse plenamente em sua capacidade e lealdade. Segundo Batya, suas vidas estão na linha de frente, o que os torna “irmãos de armas” e garante 100% de confiança mutua.
Outro soldado russo, identificado como Maliy, de 22 anos, também expressou solidariedade com os ucranianos. Segundo ele, apesar de vir de Bashkiria, ele se sente totalmente alinhado com a causa ucraniana e está disposto a lutar ao lado dos ucranianos.
Esses relatos revelaram a complexidade da situação na Ucrânia, em que soldados russos e ucranianos podem desenvolver laços pessoais e demonstrar solidariedade, apesar do conflito político e militar em andamento. As motivações políticas e pessoais desses soldados lançam luz sobre a natureza multifacetada e humana do conflito na região.