Os ataques representam mais um episódio na tensa relação entre os Estados Unidos e o Irã, que se intensificou desde a saída americana do acordo nuclear de 2015 e a imposição de sanções econômicas ao país persa. A Guarda Revolucionária Iraniana, em particular, tem sido alvo constante da administração Trump, que a classifica como uma organização terrorista. Para os Estados Unidos, os ataques aéreos representam uma forma de defesa de suas forças e interesses na região, visando neutralizar potenciais ameaças advindas das milícias apoiadas pelo Irã.
Por outro lado, o ataque americano foi recebido com duras críticas por autoridades do governo iraniano, que o classificaram como um ato de agressão e violação da soberania nacional. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, afirmou que a ação dos Estados Unidos é uma “grave escalada” e acusou o país de estar “desesperado” devido à resistência das milícias iranianas e seus aliados na região.
A comunidade internacional observa com preocupação a escalada de tensões entre Estados Unidos e Irã, temendo que os ataques aéreos possam desencadear um ciclo perigoso de retaliações e confrontos na região do Oriente Médio. A situação deve ser discutida em diversas instâncias diplomáticas, na busca por uma solução que evite uma escalada ainda maior das hostilidades entre as partes envolvidas.