Além disso, os líderes palestinos discutiram a possibilidade de formar um governo único, aceito por todas as forças palestinas, em um Estado da Palestina reconhecido internacionalmente. Eles enfatizaram que esse governo não aceitará a presença de qualquer estrangeiro e lidará com qualquer força estrangeira dentro da Faixa de Gaza como uma nova ocupação.
Enquanto isso, o governo do Catar considerou positiva a proposta de três etapas apresentada pelo Hamas, que trabalha como mediador nas negociações entre as partes. Segundo o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, existe uma disposição por parte do Hamas em chegar a um acordo, e agora é preciso encontrar um ponto comum entre as condições apresentadas pelos palestinos e as exigidas por Israel.
Por outro lado, há uma divisão no governo de Benjamin Netanyahu em relação a aceitar um cessar-fogo neste momento. Grupos mais moderados defendem a adesão a um acordo de paz baseado em termos impostos por Israel, enquanto os partidos mais radicais da coalizão governista israelense são contra qualquer possibilidade de acordo com o Hamas.
A figura mais importante dessa corrente é o ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, que criticou a proposta de acordo e enfatizou a obrigação moral de resgatar os reféns, ao mesmo tempo em que se referiu aos palestinos como “os monstros nazistas que estão bem no nosso quintal e podemos eliminá-los”.
Portanto, a situação continua tensa na região, com posicionamentos divergentes entre as partes envolvidas e a busca por uma solução que atenda aos interesses de ambos os lados.