Machado também comentou sobre o silêncio eloquente do ministro Luís Roberto Barroso em relação à retirada das grades do STF e a ausência de menção explícita à data de 8 de janeiro de 2023, instaurada no contexto do discurso do ministro. Segundo a professora, o Tribunal tem o costume de recorrer a esses “silêncios eloquentes” em suas declarações.
A docente também comentou sobre o perfil otimista do ministro Barroso, ressaltando que ele tem a tendência de considerar que as coisas estão sempre bem e que as instituições estão funcionando corretamente. Machado alertou que a história recente tem mostrado que as coisas eram, de fato, graves.
A declaração da professora de direito da FGV-SP foi uma crítica direta aos procedimentos adotados pelos ministros do STF em relação aos inquéritos em andamento. As críticas de Eloísa Machado apontam para a falta de transparência no processo, uma vez que os mandantes e beneficiários do mesmo ainda não foram formalmente revelados. Isso tem suscitado uma série de questionamentos e colocou o Tribunal sob ataque de forças políticas extremistas no país.
A entrevista de Machado revela a tensão e o escrutínio público enfrentado pelos ministros do STF em meio aos inquéritos em andamento. A falta de revelação de informações importantes tem gerado desconfiança e críticas, destacando a importância da transparência e da responsabilidade na condução desses processos. A declaração da professora evidencia a necessidade de uma postura mais cautelosa e transparente por parte do Tribunal diante dessas questões.