A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que instaurou uma sindicância para apurar o caso, classificado pelas autoridades como estupro de vulnerável, categoria que abrange vítimas menores de 14 anos de idade, bem como aquelas que não têm condições de manifestar resistência ao ato, como pessoas embriagadas ou dopadas. Além disso, exames sexológico e médico foram requisitados para a vítima, que registrou boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da capital paulista.
Diante da gravidade da denúncia, a Polícia Militar também instaurou uma sindicância para apurar a participação de policiais no crime. Este caso acontece em meio a um contexto alarmante de aumento no número de estupros no estado de São Paulo. Em 2023, houve um recorde de 14.504 casos, o maior número registrado desde 2001, quando teve início a série histórica da SSP. Além disso, 76,7% dos casos notificados no ano passado foram estupros de vulneráveis.
A Agência Brasil elaborou um guia orientativo para mulheres vítimas de violência sexual, patrimonial, física, psicológica e moral sobre como realizar denúncias de casos semelhantes. Este caso gera indignação e levanta questões sobre a segurança e a proteção das mulheres, bem como a conduta das autoridades policiais. A população e entidades estão atentas à apuração e à punição dos envolvidos, buscando justiça para a vítima e a prevenção de novos casos de violência sexual.