A decisão de retomar as operações da frota ocorreu após a ocorrido com uma porta cega da fuselagem de um Boeing 737 Max 9 da Alaska Airlines, que se desprendeu em pleno voo. A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) determinou a inspeção de 171 dos 218 aparelhos em circulação do Max 9, mantendo-os em solo até a conclusão dessa inspeção.
No entanto, na última quinta-feira (24), os reguladores dos Estados Unidos aprovaram um plano detalhado de inspeção para permitir que os 737 Max voltem a voar. A FAA indicou que, sob o processo de “manutenção aprimorada”, as companhias aéreas realizarão uma inspeção em porcas e acessórios específicos, inspeções visuais detalhadas de plugues e componentes e abordarão “qualquer dano ou condição anormal”.
A agência reguladora afirmou que essa inspeção garantirá que as peças estejam em conformidade com o design original e sejam seguras para operar. A aeronave não será operada até que o processo de inspeção seja concluído e a conformidade com o design original seja confirmada.
Com isso, a Alaska Airlines retoma gradualmente sua operação com o Boeing 737 Max 9 e espera normalizar suas operações no início de fevereiro. A retomada dos voos representa um passo importante para a companhia aérea e o setor de aviação, que buscam restabelecer a confiança dos passageiros na segurança dos voos comerciais.