As vítimas, Benedito Aparecido da Silva, 59, e Ricardo Falarini, 60, eram amigos e dividiam não apenas a mesma profissão como também o mesmo hobby: a pesca. Além de empresários, ambos eram advogados inscritos na subseção Vila Prudente da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil, seção São Paulo).
Benedito, também conhecido como Benê Danita, era piloto e proprietário do avião que caiu. Ele havia sido candidato a deputado federal por São Paulo em 2022, pelo Partido Republicanos, mas não foi eleito. Já Ricardo era um empresário do ramo imobiliário.
O acidente com a aeronave da fabricante Piper Aircraft, ano 1970, modelo PA-24-260, aconteceu por volta das 10h07, em uma área de mata de difícil acesso. Os bombeiros foram acionados para atender à ocorrência e constataram a morte dos ocupantes.
A aeronave estava registrada no nome do piloto e as documentação estava em dia, apesar de não ter permissão para fazer táxi aéreo. Investigações sobre as causas do acidente estão sendo realizadas por órgãos competentes como a FAB e o Cenipa.
Este não é o primeiro acidente aéreo a ocorrer no estado de São Paulo nos últimos meses. Há apenas duas semanas, um helicóptero rumo a Ilhabela, no litoral paulista, foi localizado após 11 dias de procura, mas todas as quatro pessoas a bordo não sobreviveram. Em dezembro de 2023, um avião monomotor caiu em Jaboticabal, resultando na morte de cinco indivíduos, incluindo uma criança de quatro anos.
Diante disso, acidentes aéreos têm se tornado uma questão de preocupação no estado de São Paulo, levantando a necessidade de investigações mais profundas para a identificação e prevenção de causas e circunstâncias que levam a tais tragédias. A morte de Benedito Aparecido da Silva e Ricardo Falarini traz a tona essa preocupação e levanta questionamentos sobre a segurança das aeronaves que circulam na região.
