De acordo com o plano estratégico da Petrobras, só existe previsão de estudos para projetos que considerem instalação de estruturas eólicas em plataformas offshore, não havendo justificativa para a criação de um escritório em Natal. A publicação do anúncio em meio a um ano eleitoral foi recebida pelos assessores políticos do Planalto como um movimento político com intuito de influenciar nas eleições municipais.
O presidente da Petrobras defende que os investimentos em eólicas offshore podem render R$ 300 bilhões em três décadas, destacando o potencial do Rio Grande do Norte, estado com um dos melhores índices de ventos no Nordeste, região que concentrará a maior parte desses projetos. Prates, que construiu sua trajetória política no Rio Grande do Norte, defende a iniciativa de revitalização do escritório em Natal, mas até o momento não respondeu a consultas sobre o assunto.
O anúncio de Prates gerou controvérsias e discussões nos bastidores políticos e empresariais, ampliando o debate em torno dos investimentos em energia eólica offshore e da estratégia da Petrobras para atuar nesse segmento. A movimentação de Prates e a reação do Planalto evidenciam as tensões e interesses em jogo no setor energético, refletindo a complexidade das decisões e iniciativas nesse campo.
Em meio a isso, a expectativa é que as próximas movimentações da Petrobras e a postura do governo em relação a esse tema continuem a provocar debates e análises, devido à relevância estratégica e econômica dessas questões para o país. Ações como a anunciada por Prates tendem a provocar reações e questionamentos, o que coloca em evidência a importância do debate e da definição de políticas e estratégias claras para o setor energético. A discussão está aberta, e os desdobramentos desse episódio devem continuar a ser acompanhados de perto, dada a importância do tema para o Brasil.