Além do aumento significativo no montante de recursos destinados às campanhas, houve também um aumento no número de funcionários responsáveis pela fiscalização das contas de campanha. Em 2018, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contava com 14 funcionários nessa área. Em 2019, houve um acréscimo de dez novos servidores. No entanto, cinco deles pediram transferência para outras áreas e órgãos posteriormente.
Neste mês, o setor de fiscalização do TSE foi reforçado com cinco novos servidores, totalizando 24 examinadores de contas no tribunal, número equivalente ao de 2019.
A criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido como Fundo Eleitoral, se deu após a proibição do financiamento de campanhas eleitorais por empresas em 2015, estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2017, o Fundo Eleitoral foi criado como alternativa para o financiamento das campanhas.
Recentemente, o TSE realizou uma audiência pública para debater diretrizes para a distribuição dos recursos do fundo. Durante esta audiência, representantes da sociedade civil apresentaram sugestões para aprimorar a regra atual.
Uma das sugestões apresentadas foi a de que os recursos do fundo só fiquem disponíveis após a divulgação da lista definitiva de candidaturas, com a definição de percentuais exatos de gênero e raça.
Portanto, a distribuição e utilização dos recursos do Fundo Eleitoral têm sido tema de debate e sugestões por parte da sociedade civil, buscando aprimorar as regras e garantir a transparência e efetividade na utilização desses recursos. O aumento de recursos destinados às campanhas e atenção às regras de distribuição têm sido pontos de destaque nas discussões sobre o financiamento das campanhas eleitorais.