A ministra da Saúde, Nísia Trindade, ressaltou a importância de utilizar as vacinas de forma criteriosa, baseada em princípios científicos e nas necessidades de saúde da população. Segundo a ministra, o Ministério da Saúde e o conselho de secretários chegaram a um acordo sobre os critérios e regiões prioritárias para a vacinação, levando em consideração a incidência da doença nos últimos 10 anos, com um foco especial nos últimos meses.
A campanha de vacinação contra a dengue contará com duas opções de vacinas: a Qdenga, da empresa Takeda, que é aplicada em duas doses com um intervalo de 90 dias entre elas; e a Dengvaxia, desenvolvida pela Sanofi Pasteur, que estará disponível apenas em redes particulares e é recomendada somente para pessoas que já tiveram dengue uma vez. Esta última não estará acessível no Sistema Único de Saúde (SUS).
A expectativa é que nos próximos dias o governo divulgue a lista de municípios que serão contemplados com a vacinação, assim como os públicos-alvo que serão priorizados. O anúncio da vacinação contra a dengue traz expectativas para conter a propagação da doença e proteger a população, especialmente as crianças e adolescentes que têm sido mais afetados pela dengue.