O ataque, atribuído a Israel, teve como alvo o bairro de Mazzeh, onde fica a residência de conselheiros militares da Guarda Revolucionária. O prédio atacado desabou completamente, sendo ouvidas explosões em toda a capital síria. Ambulâncias e bombeiros foram deslocados para o local, onde as operações de resgate estão em andamento para salvar possíveis vítimas presas nos escombros.
De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, o bairro atacado abriga facções palestinas pró-Irã e unidades de comandos da Guarda Revolucionária. O presidente da ONG, Rami Abdel Rahman, ressaltou que os ataques visavam altos comandos desses grupos.
Desde o início da guerra civil na Síria em 2011, Israel lançou centenas de ataques aéreos contra o território do país, priorizando forças alinhadas com o Irã e posições do Exército de Damasco. A intensificação das ofensivas israelenses aconteceu após o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que também conta com o apoio do Irã.
Além dos confrontos na Síria, a situação se espalhou por todo o Oriente Médio, gerando violência também no Líbano, norte do Iraque, Mar Vermelho e na Cisjordânia. Nesta última região, um adolescente palestino-americano foi morto por forças de segurança israelenses durante confrontos, gerando uma série de protestos e críticas internacionais.
A Casa Branca, por meio do porta-voz da Segurança Nacional, John Kirby, demonstrou preocupação com o incidente e afirmou estar em contato com autoridades na Cisjordânia para obter mais informações. As tensões políticas e militares na região continuam gerando preocupações e a expectativa é que haja um esforço diplomático para conter o conflito.