A Argentina foi um dos seis países convidados a se juntar ao Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A cúpula realizada em agosto teve como objetivo o esforço do grupo para reformular uma ordem mundial que consideram obsoleta e dominada pelo Ocidente.
A decisão de recusar o convite para se juntar ao bloco gerou impactos e preocupações no Kremlin. As relações diplomáticas entre a Rússia e a Argentina poderiam ser fortalecidas com a adesão ao Brics, o que poderia trazer benefícios econômicos e políticos para ambos os países.
A recusa da Argentina em se juntar ao Brics também levantou questionamentos sobre a posição do país em relação à sua política externa, principalmente considerando a aproximação com os Estados Unidos. A decisão de preferir aprofundar os laços com os EUA em detrimento do Brics pode impactar as relações com os países membros do bloco e com a Rússia em particular.
A Argentina, como uma das principais economias da América Latina, tem um papel importante nas relações internacionais e as decisões tomadas pelo governo argentino podem influenciar o equilíbrio de forças e alianças geopolíticas na região. Portanto, a recusa em se juntar ao Brics é um ponto de tensão que despertou o interesse de diversos países e organizações em todo o mundo.
Diante dessa situação, o governo russo espera que a Argentina reconsidere sua decisão e esteja aberta ao diálogo e à cooperação com o bloco Brics, visando fortalecer as relações bilaterais e contribuir para um novo ordenamento mundial. A posição da Argentina em relação a essa questão ainda deve ser acompanhada de perto pelo cenário internacional.