Rede internacional é desmantelada por tráfico de ayahuasca e rituais neoxamânicos em vários países, incluindo Espanha e Colômbia.

Uma operação internacional resultou na desmantelação de um grupo suspeito de tráfico de drogas e substâncias alucinógenas, com ênfase na produção da bebida ayahuasca. O grupo mantinha um centro na floresta colombiana, onde, segundo autoridades, possuíam os meios e matérias-primas necessárias para a produção da bebida alucinógena. A ayahuasca é uma bebida tradicionalmente preparada a partir de um cipó encontrado na floresta amazônica.

De acordo com informações divulgadas pelas autoridades, a ayahuasca era introduzida na Espanha por meio de mulas, ou escondida entre produtos importados. Além disso, foram realizados rituais em diversos países, incluindo Espanha, México, Colômbia, França, Itália, Irlanda, Finlândia, Romênia, Malta e Turquia, de acordo com um comunicado oficial.

A operação resultou na prisão de diversos suspeitos, em sua maioria latino-americanos e espanhóis, sob acusações que incluem pertencer a uma organização criminosa, crimes contra a saúde pública, tráfico humano, exercício ilegal de profissão e violação da lei de imigração.

O líder da organização, considerado por seguidores como “um mestre espiritual ou um guru”, morreu durante a investigação do caso, afirmaram as autoridades policiais. As investigações tiveram início após a detecção da promoção de rituais neoxamânicos nas redes sociais, que prometiam melhorias na saúde física e emocional dos participantes, através do consumo de diferentes psicoativos.

O desmantelamento deste grupo representa uma vitória importante na luta contra o tráfico de drogas e substâncias ilícitas, com destaque para a produção e venda de ayahuasca. As autoridades responsáveis pela operação seguem empenhadas em combater atividades ilegais relacionadas a substâncias alucinógenas e drogas, reforçando a importância do trabalho conjunto entre diferentes países na luta contra o crime organizado transnacional.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo