Durante a reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, Marina participou de diversas atividades e reuniões bilaterais com figuras importantes, como Bill Gates e Mathias Cormann. Ela ressaltou que a necessidade de enfrentar as causas dos eventos climáticos extremos é fundamental e que a sociedade deve exigir políticas públicas voltadas para esse fim.
Além disso, a ministra revelou que trabalha com outros ministros em um plano de ações emergenciais para lidar com desastres climáticos, e o objetivo é fazer um decreto em relação à possibilidade de mais de mil municípios vulneráveis a eventos extremos serem considerados de forma permanente em calamidade.
Marina destacou que a pasta do meio ambiente está inserida no debate sobre o clima, mas sua atuação é voltada para a prevenção. Ela também apontou um déficit nas negociações globais sobre o clima, especialmente no que diz respeito à mitigação e à adaptação.
Durante os encontros bilaterais, a ministra foi indagada sobre o que tem sido feito pelo governo em relação aos investimentos em petróleo, defendidos pelo presidente Lula e pelo ministro Alexandre Silveira. Marina respondeu que a decisão não cabe a ela nem ao ministro, mas sim ao presidente Lula e à estratégia de governo.
Em relação à COP28, Marina acrescentou que o presidente Lula enfatizou a importância de acelerar a transição para uma matriz energética renovável durante a conferência do clima da ONU, destacando a necessidade de encarar a questão da transição. A ministra ressaltou que o Brasil está fazendo sua parte nesse processo.
No contexto atual, com a crescente preocupação em relação às mudanças climáticas, as ações e iniciativas de prevenção de desastres climáticos lideradas pela ministra Marina Silva ganham destaque e demonstram a preocupação do governo brasileiro em lidar com esse desafio global.