Rita de Cássia afirmou que a água começou a baixar no domingo, mas ainda havia áreas alagadas. Ela relatou que o filho não pôde ir trabalhar devido às ruas fechadas e à falta de ônibus. Apesar dos danos materiais, Rita se sente aliviada por ter os quartos no andar de cima e não ter perdido móveis. No entanto, o cheiro de mofo persiste na casa.
Além das inundações, as chuvas afetaram o abastecimento de água em vários bairros. Em Queimados, na Baixada Fluminense, a autônoma Hanna Susarte contou que sua família está sem água desde domingo, devido à redução no abastecimento causada pelas chuvas e possível contaminação da água. Segundo ela, a previsão para regularizar o serviço é de 48 horas, mas a situação pode ser resolvida antes.
Jéssica de Souza Santos, moradora de Belford Roxo, também na Baixada Fluminense, teve que enfrentar a enchente para resgatar seus gatos. Ela relatou que a água subiu tão rapidamente que teve que deixar os animais em locais altos até conseguir resgatá-los. Apesar do susto, Jéssica e seus animais estão bem, e a situação na casa já está sendo normalizada.
Já o estudante de Tecnologia da Informação Pablo Soares, morador da Ilha do Governador, enfrentou problemas de comunicação devido à falta de energia elétrica. Segundo ele, a luz ficou cerca de dez horas sem funcionar e, sem energia, também perdeu o sinal de internet. Pablo procura se manter informado sobre a situação da Light, concessionária responsável pelo fornecimento de energia, na expectativa de que a situação seja regularizada em breve.
As fortes chuvas no Rio de Janeiro causaram transtornos para muitos moradores, que agora enfrentam a difícil tarefa de lidar com os danos e recuperar a normalidade em suas vidas.