O presidente Arévalo afirmou que enfrentará “desafios monumentais para erradicar as práticas de corrupção que têm permeado” o país. Ele aponta que a corrupção está enraizada no Ministério Público, nos tribunais, parlamento, governo, prefeituras e outras instituições públicas. O analista Manfredo Marroquín, co-fundador da Ação Cidade, versão local da Transparência Internacional, aponta a procuradora-geral Consuelo Porras como a principal operadora do “pacto de corruptos”.
Esses acontecimentos levantam questões sobre a eficácia e a imparcialidade do Ministério Público da Guatemala. A capacidade do MP em combater a corrupção e garantir a aplicação justa da lei está sendo questionada. Além disso, a nomeação de autoridades associadas a setores corruptos levanta dúvidas sobre a independência do sistema judiciário e o compromisso do país em combater a corrupção em todos os níveis.
A situação política e legal da Guatemala está se tornando cada vez mais complexa, com um novo presidente enfrentando uma batalha difícil para estabelecer sua autoridade e implementar mudanças significativas. A pressão internacional está aumentando à medida que os Estados Unidos sancionam autoridades guatemaltecas por corrupção e minar a democracia. A transparência e a eficácia do sistema judiciário guatemalteco estão sob escrutínio, e o país enfrenta um desafio significativo para restaurar a confiança em suas instituições públicas.