Crise no Equador: reféns de grupos criminosos em prisões são liberados, mas número de mortos aumenta em meio à segurança pública em colapso.

Uma crise sem precedentes atingiu as prisões do Equador nos últimos dias, com grupos criminosos realizando uma série de sequestros de funcionários e membros da equipe penitenciária. No entanto, há um sopro de alívio, já que todos os reféns foram liberados pela autoridade responsável pela administração das penitenciárias no país, o Serviço Nacional de Atendimento Integral para Adultos Privados de Liberdade e Adolescentes Infratores (SNAI), na madrugada deste domingo (14).

De acordo com o SNAI, a maioria dos reféns eram membros da equipe penitenciária, mas também incluíam funcionários administrativos. Um total de 178 reféns foram registrados na quinta-feira (11), mas ao longo dos dias houve a libertação de alguns deles, chegando à notícia da libertação de todos os reféns.

Os funcionários libertados passarão por avaliações médicas e as autoridades iniciarão investigações para determinar as causas e os responsáveis por essas ações que afetaram as prisões do país. O comunicado do SNAI também ressaltou que o trabalho foi realizado em colaboração entre a Polícia Nacional e as Forças Armadas do Equador.

Além disso, foram registrados confrontos com presos que resultaram na morte de um guarda penitenciário no sábado (13) em El Oro, localizado no sudoeste do país. Este incidente elevou o número de mortos da crise atual para 19, incluindo civis, guardas penitenciários, policiais e presos.

É importante ressaltar que os grupos criminosos têm uma forte presença nas prisões do Equador, especialmente na cidade portuária de Guayaquil, que é conhecida como o epicentro do narcotráfico do país. Esta crise culminou na fuga de ao menos seis detentos da prisão na noite de sexta-feira (12), levando a uma situação de alerta na região.

A crise teve início no último domingo (7), quando o líder da facção Los Choneros, conhecido como Fito, fugiu do presídio. Fito foi condenado a 34 anos de prisão por crimes como tráfico de drogas e assassinato, e ainda não foi localizado, mas registros iniciais indicam que ele pode estar na vizinha Colômbia.

Diante desse panorama, o Equador enfrenta uma de suas maiores crises de segurança pública, com a necessidade urgente de medidas eficazes para controlar a situação e evitar novas tragédias. A colaboração entre as autoridades e as forças de segurança é fundamental para superar esse desafio complexo e proteger a população. O país aguarda ansiosamente por soluções que possam restabelecer a ordem e a tranquilidade nas prisões e em toda a região afetada.

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