Dweck explicou que a intenção é que o serviço público seja mais representativo do Brasil como um todo, e não apenas de Brasília, onde já existe uma diversidade regional. Ela também ressaltou que muitas vezes as pessoas precisam se deslocar para a capital federal ou para as outras capitais para participar de concursos públicos, reforçando a importância da descentralização do processo seletivo.
Denominado como “Enem dos Concursos”, a seleção terá provas simultâneas em 220 cidades de todo o país no dia 5 de maio, com a aplicação tanto da prova objetiva de conhecimento geral quanto da prova dissertativa com conhecimentos específicos durante a manhã, e a prova objetiva de conhecimentos específicos durante a tarde.
O edital do certame com 6.640 vagas divididas entre 21 órgãos federais tem previsão de ser publicado na tarde desta quarta-feira, com inscrições que começarão em 19 de janeiro e se estenderão até 6 de fevereiro. Os candidatos de nível médio pagarão R$60 e os de nível superior pagarão R$90 de taxa de inscrição, mas existem possibilidades de isenção para inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), doadores de medula óssea e bolsistas ou ex-bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni) ou Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Estima-se que o concurso deverá atrair de 2 a 3 milhões de candidatos, os quais competirão por vagas que variam de R$3,7 mil a R$23 mil. Além disso, a reserva de vagas destina 20% para pessoas negras, 5% para pessoas com deficiência, e 30% para indígenas em cargos para a Funai.
O cronograma completo inclui as inscrições, divulgação dos dados finais, dos cartões de confirmação, das provas, dos resultados e o início da convocação para posse e cursos de formação.
Com essa iniciativa, o governo brasileiro está tomando medidas para aumentar a diversidade no serviço público e facilitar o acesso de mais pessoas a oportunidades de emprego no setor.