Os aeroportos internacionais de Domodedovo, Sheremetyevo e Vnukovo, em Moscou, tiveram que ser fechados temporariamente como medida de precaução, relatou a agência estatal russa TASS.
Além disso, na região de Briansk, que faz fronteira com a Ucrânia, as autoridades de Moscou anunciaram que a defesa aérea interceptou e derrubou dois drones que caíram sem causar vítimas. Esses incidentes ocorrem em meio à intensificação dos ataques de Kiev contra as zonas inimigas.
Desde junho, o governo ucraniano iniciou uma contraofensiva na tentativa de recuperar o território ocupado pela Rússia. No entanto, a operação está avançando mais devagar do que o esperado. Os recentes ataques aéreos ucranianos são uma estratégia paralela a essa contraofensiva, visando enfraquecer a capacidade do inimigo.
Os drones têm se mostrado uma ferramenta eficaz tanto para a Rússia quanto para a Ucrânia durante o conflito. Ambos os lados utilizam esses equipamentos para monitorar as posições inimigas, obter informações estratégicas e até mesmo realizar ataques pontuais.
Apesar de não terem causado danos significativos, a derrubada dos drones ucranianos em Moscou destaca a vulnerabilidade do espaço aéreo russo. As autoridades russas estão preocupadas com a possibilidade de futuros ataques aéreos mais agressivos por parte da Ucrânia.
Por ora, as tensões continuam a aumentar entre os dois países. As ações ucranianas são vistas como uma resposta às constantes violações das fronteiras ucranianas e à contínua ocupação russa de parte do território ucraniano.
As negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia parecem estar estagnadas, e a escalada do conflito é motivo de preocupação para a comunidade internacional. O envolvimento de drones nesses confrontos é apenas um exemplo da crescente sofisticação das táticas de guerra utilizadas pelas partes envolvidas.