Esse contingente é quase quatro vezes superior ao número de policiais empregados no último dia 8 de janeiro, quando apenas 580 PMs estavam presentes na Praça dos Três Poderes. A medida visa a prevenir qualquer ocorrência que possa comprometer a segurança e a integridade dos cidadãos que participarão do ato em defesa da democracia, mobilizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A estratégia para a segurança da Esplanada dos Ministérios foi definida em uma reunião entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e o Governo do Distrito Federal (GDF). O ministro interino da Justiça, Ricardo Cappelli, tranquilizou a população ao afirmar que, até o momento, não há nenhuma informação que gere preocupação maior. Ele ressaltou que todas as providências estão sendo tomadas para assegurar um dia de celebração democrática histórica no Brasil.
O plano de segurança prevê não apenas o emprego dos policiais militares, mas também a mobilização de 250 agentes da Força Nacional, que ficarão de prontidão no Ministério da Justiça. Além disso, a Esplanada ficará fechada no dia 8 na altura da Avenida José Sarney, próxima ao Congresso Nacional.
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, garantiu que, mesmo sem ameaças detectadas, a presença policial será suficiente para qualquer situação que possa surgir. Ela enfatizou que o objetivo é proporcionar um dia de tranquilidade e monitoramento eficaz em Brasília.
Todo o planejamento é fruto de um documento assinado pelos governos federal e do Distrito Federal, que define as prioridades de atuação de cada órgão, como efetivo policial e organização do trânsito, com foco no evento alusivo à data que ocorrerá no Senado. O ministro Cappelli ainda destacou que não há chances de que o caos ocorrido em 2023 se repita, devido à forte reação da sociedade e dos Poderes que estabeleceram um limite claro para eventos semelhantes.
Portanto, o reforço policial e o planejamento detalhado visam garantir que o próximo dia 8 de janeiro transcorra de forma pacífica e segura, assegurando a participação democrática e a ordem pública.