A decisão de confiar a Unops com a supervisão deste projeto é um reflexo da importância e complexidade do mesmo. O afundamento do solo em bairros de Maceió, onde a Braskem atua, é resultado da exploração de sal-gema pela empresa, o que causou danos irreversíveis em residências e vias públicas. Em 2019, a Braskem aceitou um Termo de Acordo Preliminar (TAP) com representantes do governo para formar um fundo de cerca de R$ 2,7 bilhões destinado à reparação dos danos.
O papel da Unops neste contexto é crucial, uma vez que a organização possui experiência na supervisão de projetos de reconstrução e reparação em diferentes partes do mundo. Além disso, a abordagem multidisciplinar proposta pela Unops, que leva em consideração não apenas questões técnicas, mas também sociais e de saúde, demonstra um compromisso com a busca de soluções abrangentes e sustentáveis.
O investimento de R$ 150 milhões ao longo de quatro anos não apenas sinaliza um compromisso sério com a reparação dos danos causados pelo afundamento do solo, mas também abre portas para a implementação de programas que tenham impacto positivo a longo prazo nas comunidades afetadas. A abordagem que envolve saúde mental, preservação do patrimônio e empreendedorismo social é um reconhecimento das diferentes camadas de impacto causadas por eventos como este e deve servir como exemplo para outros casos semelhantes.
Em resumo, a supervisão da Unops no projeto de reparação do afundamento do solo vinculado ao caso Braskem representa um passo importante na busca por soluções abrangentes e sustentáveis para um problema complexo que afeta diretamente a vida de milhares de pessoas em Maceió. Este investimento representa não apenas um compromisso financeiro, mas também um compromisso com a busca de soluções que considerem não apenas aspectos técnicos, mas também sociais e de saúde.