Segundo informações do governo, foram disponibilizadas 1,5 milhão de vagas para estabelecimentos poderem capacitar seus profissionais, e mais de 20 mil pessoas já se inscreveram nos cursos. Até o momento, mais de 400 alunos participaram da primeira formatura, que ocorreu no Palácio dos Bandeirantes. A intenção é que todos os setores se adequem às regras estabelecidas pelo protocolo até o primeiro trimestre de 2024.
O Protocolo Não Se Cale oferece diretrizes e cursos aos colaboradores dos estabelecimentos para que saibam como prestar auxílio adequado às vítimas de assédio, abuso, violência e importunação. Além disso, os locais que aderirem ao protocolo poderão obter um selo de reconhecimento conforme o nível de capacitação e engajamento de suas equipes.
Outra iniciativa lançada em 2023 é o Abrigo Amigo, que oferece acompanhamento virtual em tempo real para mulheres que estão sozinhas à espera do transporte público na cidade de São Paulo. Através de totens instalados em pontos estratégicos da capital paulista, as mulheres podem ter contato com atendentes que conseguem visualizar o local e acionar a polícia ou o socorro médico em casos de emergência.
Além dessas iniciativas, o governo também implementou o uso de tornozeleiras eletrônicas para acusados de violência contra a mulher. De acordo com dados, quase metade dos criminosos soltos em audiências de custódia e monitorados com tornozeleira eletrônica foram acusados de violência doméstica. Desde o início do monitoramento, 123 pessoas passaram a utilizar a tornozeleira, sendo 57 homens acusados de violência contra a mulher.
Esse é um passo importante no combate à violência doméstica, e o governo também tem buscado ampliar o atendimento às vítimas, com um aumento no número de medidas protetivas solicitadas por meio digital e presencial. Ações como essas são fundamentais para garantir a segurança e o bem-estar das mulheres em São Paulo.