Estas medidas do governo incluem a eliminação de regras trabalhistas, a privatização de empresas estatais e a modificação do Código Civil e Comercial. Além disso, o projeto de lei apresentado na quarta-feira inclui a declaração da emergência econômica e a delegação de parte dos poderes legislativos ao Executivo até o final de 2025, com a opção de prorrogação por mais dois anos.
Essas mudanças têm gerado grande controvérsia e descontentamento entre a população, levando a manifestações e protestos por parte dos sindicatos e da sociedade em geral. Javier Milei alega que as medidas são necessárias para reduzir o Estado e eliminar o déficit fiscal, visando o crescimento econômico do país. No entanto, a oposição e muitos cidadãos discordam com veemência.
A CGT planeja solicitar reuniões com todos os blocos de deputados e senadores, além de agendar encontros com outras confederações trabalhistas para articular mais medidas de resistência e oposição às políticas de Milei. A greve geral convocada para o dia 24 de janeiro é parte dessa estratégia de luta contra as medidas do governo.
Até o momento, não houve uma resposta oficial por parte do governo em relação à convocação da greve geral. Espera-se que o conflito entre as partes envolvidas possa se intensificar nas próximas semanas, à medida que a data da greve se aproxima. A situação política e social na Argentina permanece tensa e polarizada, com diferentes setores da sociedade expressando suas discordâncias e preocupações em relação às políticas do presidente Milei.