Em relação à semeadura, foi alcançado 90% da área estimada no Estado, de acordo com o boletim semanal. Além disso, o relatório apontou que 11% das lavouras estavam em maturação e 37% em enchimento de grãos. No entanto, as projeções de rendimento continuam variáveis, devido à incidência de pragas, doenças ou danos causados por eventos climáticos adversos ao longo do ciclo de desenvolvimento.
A Emater destacou que as lavouras implantadas em setembro apresentam um alto potencial produtivo, o que pode compensar possíveis perdas em áreas plantadas mais cedo. A entidade ressaltou ainda que parte dos cultivos manteve o potencial inicial, enquanto outra parte sofreu reduções.
No que diz respeito à semeadura da soja da safra 2023/24, atingiu-se 94% da área estimada no Estado. O plantio foi concluído nas regiões do Alto Uruguai e Planalto, e está na reta final do Planalto Médio e no Noroeste. No entanto, a região com maior defasagem no plantio da soja é a Campanha, onde a recorrência de chuvas prejudicou principalmente as operações em terras baixas.
Segundo a Emater, as lavouras de soja apresentaram um desenvolvimento positivo ao longo da semana, com crescimento adequado, emissão de folhas maiores e bem desenvolvidas, além de alongamento dos entrenós. A entidade ressaltou que apesar dos desafios enfrentados, as perspectivas para a safra de milho e soja no Rio Grande do Sul são positivas.
Com a colheita do milho verão em andamento e o plantio da soja se aproximando do fim, os agricultores do estado aguardam com expectativa a concretização de uma boa safra, contribuindo para o desenvolvimento da economia local e nacional.