O legado de Delors foi celebrado por líderes europeus, como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que o descreveu como um visionário que fortaleceu a Europa e influenciou gerações inteiras. A partir disso, o chefe de governo espanhol, Pedro Sánchez, ressaltou a importância de Delors em moldar o que a Europa é hoje. Seu compromisso com a integração europeia, no entanto, enfrentou resistência, principalmente do Reino Unido, durante o mandato da primeira-ministra Margaret Thatcher, do Partido Conservador.
A saída do Reino Unido da UE em 2020 evidenciou os desafios enfrentados por Delors em suas tentativas de fortalecer a união europeia. Mesmo diante disso, o ex-presidente continuou a defender o federalismo europeu e a pedir mais ousadia como resposta à saída do Reino Unido e aos ataques de populistas.
Delors também instou os líderes europeus a serem mais solidários no enfrentamento da pandemia de covid-19, demonstrando sua preocupação com o futuro do bloco em um momento de crise. Sua morte representa não apenas a perda de um líder, mas também o fim de uma era na história da União Europeia.
O legado de Jacques Delors permanecerá como um marco na história da integração europeia, um símbolo do esforço e da visão necessários para moldar um continente unido e forte. Sua importância transcendeu as fronteiras da Europa e ecoará por gerações, deixando um legado duradouro no cenário político e social do continente.