Segundo a ação movida pela atriz, um vídeo clandestino foi gravado por um dos agentes públicos presentes no local e acabou sendo divulgado nas redes sociais. Alega que foi vítima de preconceito, gordofobia e racismo, conforme publicações e áudios compartilhados em aplicativos de mensagem. Cacau Protásio argumenta que os atos ilícitos foram praticados por bombeiros militares.
Além disso, a atriz apontou que recebeu vários áudios por meio do aplicativo Whatsapp referentes ao vídeo filmado de forma clandestina dentro do Batalhão, com ela e dançarinos, que continham discurso de ódio. Esses áudios foram compartilhados em massa e o caso foi divulgado amplamente na internet e demais veículos de comunicação, provocando “infelicidade e constrangimento” à artista.
Até o momento, a reportagem tentou entrar em contato com a assessoria tanto da atriz quanto do Corpo de Bombeiros, mas ainda aguarda um posicionamento oficial sobre o assunto.
Esta decisão da Justiça do Rio de Janeiro é extremamente relevante, tratando-se de mais um caso de ofensas e discriminação racial que ganha destaque na mídia brasileira. Em um país onde a questão racial é sempre delicada e sensível, é fundamental que casos como esse sejam tratados com a devida seriedade pelas autoridades.
É necessário que haja conscientização e medidas efetivas para combater e punir atos de racismo e discriminação, a fim de proporcionar um ambiente mais igualitário e acolhedor para todos. Esperamos que esse caso sirva como um alerta para a sociedade e incentive a reflexão sobre a importância do respeito à diversidade e a promoção de uma cultura de inclusão e tolerância.