Comboio com 50 agentes leva miliciano Zinho para penitenciária de segurança máxima no Rio de Janeiro

Na manhã desta segunda-feira (25), um comboio composto por pelo menos 50 homens do Grupamento de Intervenção Tática, do Serviço de Operações Especiais e da Divisão de Busca e Recaptura, todos da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap), foi mobilizado para levar o miliciano Luis Antonio da Silva Braga, também conhecido como Zinho, para a penitenciária Bangu 1, de segurança máxima. A operação ocorreu após a detenção de Zinho no domingo (24) na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte do Rio.

Zinho está agora isolado em uma área reservada para milicianos, em uma cela de apenas 6 metros quadrados, e, segundo informações, não terá acesso ao banho de sol. As refeições do detento serão servidas no próprio local, de acordo com as autoridades responsáveis pela segurança.

O governador Cláudio Castro se manifestou através de nota, afirmando: “Prendemos o inimigo número 1 do RJ. Desarticulando esses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso vamos combater de frente o crime. Não vamos parar!”. A manifestação do governador foi feita após a prisão de Zinho, considerado um dos criminosos mais procurados do Rio de Janeiro.

Durante a noite de domingo (24), véspera de Natal, Zinho se entregou na Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Foragido desde 2018, ele é apontado como o líder das recentes ações criminosas que paralisaram a zona oeste da capital carioca, incluindo mais de 30 ônibus queimados em ataques. Além disso, o miliciano possui pelo menos 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça.

A prisão de Zinho foi negociada entre seus advogados, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. A operação foi um desdobramento das recentes medidas adotadas para combater a atuação criminosa de milicianos na região.

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