Durante o governo de Chávez, foram criados os conselhos comunais, que são governos territoriais encarregados de tocar setores como agricultura, saúde, finanças e outros projetos locais. Este modelo se consolidou com o passar dos anos, transformando a participação popular em um pilar central do governo venezuelano.
Atualmente, o presidente Nicolás Maduro tem apoiado financeiramente as comunas, reconhecendo a importância da organização popular para manter a estabilidade e a continuidade do governo. A participação popular, que antes era negada, se tornou um eixo central da política venezuelana, graças à revolução bolivariana.
Apesar dos ataques da extrema direita, tanto dentro do país quanto dos Estados Unidos, as comunas têm conseguido resistir e se manter ativas. A organização popular tem desempenhado um papel fundamental na luta contra a crise econômica, as ameaças externas e a migração forçada.
Além disso, as comunas têm buscado o fortalecimento da formação educativa, promovendo a conscientização e a participação da juventude por meio de esportes, cultura e comunicação. Buscam consolidar um modelo político-socialista, lutando contra a dominação burguesa e imperialista.
A parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil tem sido fundamental, fornecendo apoio e solidariedade ao povo venezuelano nos momentos mais difíceis. A troca de experiências e práticas entre as comunas venezuelanas e o MST tem contribuído para o fortalecimento da organização popular e a resistência contra as ameaças externas.
No contexto atual, as comunas venezuelanas continuam enfrentando desafios, mas mantêm a determinação em preservar e fortalecer o modelo político e socialista que representa um compromisso moral com o legado do comandante Hugo Chávez. A organização popular e o compromisso com a revolução bolivariana se mostram essenciais para a continuidade e a consolidação do projeto político e social que vem sendo implementado na Venezuela.