Segundo o ex-atleta, as circunstâncias do resgate foram assustadoras. Ele relatou ter ouvido o barulho do helicóptero da polícia e a voz de um homem que apareceu no portão do cativeiro. “Ele chegou no portão e falou: ‘Eu vou entrar. Abre’, recorda o ex-jogador. ‘Eu não sabia o que estava vindo. O que ia ver'”, afirmou Marcelinho. A presença do policial militar foi um divisor de águas, e o ex-jogador demonstrou gratidão e emoção ao lembrar do momento do resgate.
O sequestro teve início após Marcelinho Carioca sair de um show do cantor Thiaguinho na Neo Química Arena, em Itaquera, e parar em Itaquaquecetuba para deixar ingressos para uma amiga. O carro importado do ex-jogador chamou a atenção de criminosos, que o abordaram e exigiram cartões, senhas, desbloqueio do celular e acesso ao PIX.
Durante o cativeiro, Marcelinho e a amiga foram ameaçados, e o ex-jogador chegou a temer por sua vida. A polícia conseguiu localizar o carro importado, o que deu início às investigações que culminaram na liberação do ex-jogador e da amiga. Até o momento, quatro pessoas foram presas e são investigadas por sequestro, associação criminosa e receptação, com suspeitas de integrarem um grupo especializado em sequestrar pessoas e obrigá-las a realizar transferências via Pix.
O relato de Marcelinho Carioca chocou o público e repercutiu amplamente, evidenciando a violência vivenciada por pessoas famosas e os perigos da criminalidade no Brasil. A trajetória do ex-jogador, marcada por dribles, gols e títulos, foi momentaneamente interrompida por esse trágico episódio, que levou tensão e angústia a sua vida e à da amiga. A repercussão do caso ressalta a importância do combate à criminalidade e à eficácia das investigações e do trabalho policial na proteção da sociedade.