Durante o primeiro dia da conferência, a deputada destacou o anúncio do fundo de perdas e danos como um marco importante comemorado mundialmente. No entanto, ela também expressou suas preocupações com o Brasil, ressaltando as contradições observadas, como a adesão à Opep+ e as discussões sobre novas fronteiras petrolíferas no Oriente Médio, que lançaram dúvidas sobre o compromisso do país com a agenda climática.
Uma das características marcantes da COP28 foi a participação ativa de diversos setores da sociedade, desde a sociedade civil até representantes de governos subnacionais brasileiros. A presença marcante de Marina Silva, Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, reforçou a necessidade de os países desenvolvidos liderarem a transição energética e fornecerem caminhos para que os países em desenvolvimento acompanhem essa mudança.
A COP28 terminou com um resultado histórico, com a inclusão dos combustíveis fósseis como responsáveis pelo aquecimento global e a criação de mecanismos de saída do petróleo. No entanto, no mesmo dia, o Brasil realizou um mega leilão de novos campos de exploração de petróleo, refletindo a divisão do país entre as agendas do futuro e passado.
A deputada enfatizou a importância da transição sustentável para o Brasil e a urgência de se posicionar como referência na busca por soluções sustentáveis e efetivas. Além disso, com o anúncio de Belém como sede da COP30, a deputada destacou a oportunidade única de fortalecer a importância da Amazônia, um dos biomas mais ricos em biodiversidade do mundo.
Ao retornar a São Paulo, a deputada reiterou a importância de continuar na luta pela posição do Brasil como referência na agenda climática mundial, destacando que a COP30 não será apenas um evento, mas sim um chamado à ação e um convite para assumir a liderança na busca por soluções sustentáveis e efetivas. A importância da COP30 para o país foi ressaltada como uma oportunidade para fazer a diferença em termos de agenda climática.