O encerramento da cerimônia incluiu a assinatura de um documento conjunto pelo chefe do Estado-maior do Exército do Níger, coronel Mamane Sani Kiaou, e pelo comandante das forças francesas no Sahel, general Eric Ozanne. O tenente Salim Ibrahim informou que a assinatura contou com a presença de representantes do Togo e dos Estados Unidos, que estavam respectivamente representados pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e pelo adido de defesa militar. Após a cerimônia, a base aérea foi oficialmente devolvida ao Níger.
Segundo o tenente Ibrahim, a retirada das tropas francesas envolveu 145 voos, 15 comboios terrestres e a retirada de aproximadamente 1.500 soldados. Ele destacou que o processo ocorreu sem incidentes graves e que todas as tropas foram retiradas com sucesso. Além disso, as forças francesas garantiram que não deixaram nenhum equipamento ou capacidade no local.
Além disso, o evento foi marcado por anúncios de sanções por parte de diversos países e organizações. Os Estados Unidos, a União Europeia e a França suspenderam a cooperação militar e o apoio orçamentário, enquanto a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) impôs pesadas sanções econômicas ao Níger, como forma de pressionar pela restauração da ordem constitucional.
A saída das tropas francesas do Níger marca um importante momento na relação bilateral entre os dois países e também reflete mudanças na geopolítica e nas dinâmicas de segurança na região do Sahel. As sanções impostas também evidenciam a pressão internacional para a manutenção da estabilidade e da ordem constitucional no Níger.