O anúncio do reajuste nas tarifas foi feito pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no último dia 14 e incluirá também o metrô, trens metropolitanos e os ônibus da EMTU. No caso do metrô e dos trens, a tarifa irá passar de R$ 4,40 para R$ 5, representando um aumento de 13,6%. Já para os ônibus metropolitanos, o valor do reajuste pode variar devido a fatores como a extensão do percurso, combustível e tipo de serviço ofertado.
A Secretaria de Transportes Metropolitanos informou que as tabelas com os valores das novas tarifas de todas as linhas gerenciadas pela EMTU serão divulgadas até a próxima semana. Tarcísio justificou o reajuste afirmando que os subsídios para o transporte estavam chegando “na casa do insuportável” e que se fossem ajustados pelo que realmente é devido, a tarifa estaria na casa dos R$ 8 para o EMTU e R$ 6 para CPTM e metrô.
Por outro lado, a prefeitura de São Paulo decidiu manter a tarifa dos ônibus municipais em R$ 4,40, congelando o valor há três anos. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) justificou a decisão afirmando que a queda de passageiros após a pandemia de Covid-19, que reduziu a média diária de usuários de 9 milhões para 7 milhões, influenciou na decisão.
Além disso, o valor da tarifa de integração do bilhete único comum, para quem utiliza ônibus municipais da cidade de São Paulo e o modal sobre trilhos (trem e metrô), será reajustado para R$ 8,20 a partir do primeiro dia do ano. Este reajuste, porém, será apenas na parte do governo do estado e ficará em torno de 7,2%.
Em resumo, os passageiros que utilizam o transporte público na região metropolitana de São Paulo terão que se preparar para os aumentos nas tarifas a partir do próximo ano, o que gerou polêmica e discussões sobre a solvência das empresas e a real necessidade dos reajustes. A tendência é que os usuários busquem alternativas de deslocamento diante dos custos mais altos.