O reajuste significa que a tarifa do metrô e dos trens passará de R$ 4,40 para R$ 5, representando um aumento de 13,6%. Já para os ônibus da EMTU, a tarifa é variável devido a fatores como extensão do percurso, combustível e tipo de serviço oferecido. Contudo, a média do reajuste é de 13,6%, como anunciado pelo governador.
De acordo com a Secretaria de Transportes Metropolitanos, as novas tarifas de todas as linhas gerenciadas pela EMTU serão divulgadas até a próxima semana. O governo justificou o reajuste afirmando que os subsídios para o transporte estavam chegando a um ponto insuportável e que, se fossem ajustados pelo valor devido, a tarifa poderia chegar a R$ 8 para o EMTU e R$ 6 para CPTM e metrô.
Por outro lado, a prefeitura de São Paulo decidiu manter a tarifa dos ônibus municipais em R$ 4,40, congelada há três anos. O prefeito Ricardo Nunes relacionou a decisão à queda no número de passageiros após a pandemia de Covid-19. Em 2019, a média diária de passageiros era de 9 milhões, enquanto agora é de 7 milhões.
Já a tarifa de integração do bilhete único comum, para quem utiliza ônibus municipais e o modal sobre trilhos, terá um aumento para R$ 8,20 a partir de 1º de janeiro. Anteriormente, o valor era de R$ 7,65, representando um aumento de aproximadamente 7,2%.
Com esse reajuste, os usuários do transporte público terão que se adaptar a um novo cenário de aumento nas tarifas a partir do próximo ano. O impacto dessas mudanças na rotina e no orçamento das pessoas, bem como as possíveis consequências para o sistema de transporte público, serão observados a partir dessa data. Resta saber como a população e os órgãos responsáveis pelo transporte irão lidar com essas alterações.
