O prefeito da cidade, Oleksandr Zhuravlyov, lamenta a situação, afirmando que a reconstrução de Lyman é impossível enquanto os combates continuarem nas proximidades. Com a cidade localizada a apenas 15 km da linha de frente dos combates e ao norte do coração da produção de carvão e aço da Ucrânia, a população vive em constante tensão devido à proximidade dos confrontos.
Segundo Zhuravlyov, cerca de 20.000 pessoas viviam na cidade antes da invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia em fevereiro do ano passado. A cidade foi ocupada pelas forças russas em maio de 2022, mas elas foram forçadas a sair em outubro seguinte em uma contraofensiva ucraniana relâmpago que rompeu as defesas da Rússia ao norte de Lyman.
A situação em Lyman reflete a realidade de muitas cidades ucranianas que estão próximas à zona de conflito. A falta de recursos básicos, como eletricidade e gás, tornou-se uma realidade para os moradores que lutam para sobreviver em meio a um cenário de guerra. Com a constante ameaça dos combates, a população vive sob angústia e incerteza quanto ao futuro de suas cidades.
O inverno rigoroso e a instabilidade política e militar tornaram a vida em Lyman um desafio diário. Enquanto a comunidade internacional busca soluções para o conflito, os moradores enfrentam dificuldades para encontrar meios de garantir sua sobrevivência em meio a essas condições adversas.