Essa redução de 86% é atribuída à fase vermelha da iniciativa, que compreende o período de junho a outubro e intensifica a fiscalização e a atenção de resposta. O subsecretário de Meio Ambiente, Jônatas Trindade, comemorou o resultado, considerando-o muito positivo e resultado de um esforço coletivo.
Além disso, o ano de 2023 registrou o maior número de adesões ao São Paulo Sem Fogo desde a criação da operação, em 2014. O número de municípios participantes da iniciativa aumentou para 378, o que representa 59% de todos os municípios do Estado de São Paulo.
A iniciativa também contou com investimentos significativos, incluindo R$ 3,5 milhões na compra de 100 motobombas e tanques rígidos para equipar os municípios conveniados. A parceria entre a Semil, SSP, e Defesa Civil do Estado, juntamente com outras instituições como o Corpo de Bombeiros, resultou em ações que contribuíram para a redução dos incêndios florestais.
O monitoramento do satélite Aqua m-t, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), revelou que os 1.546 focos de incêndios florestais identificados até outubro de 2023 mantiveram o patamar de excelência verificado em 2022.
Além disso, a campanha contou com o apoio de diversas entidades, públicas e privadas, incluindo a divulgação de mensagens educativas e de alerta nas estações de transporte público, nas rodovias e em pontos estratégicos da cidade de São Paulo.
O desafio para os próximos anos é manter o engajamento da população na prevenção e combate aos incêndios, pois a participação direta da população é fundamental para impedir a propagação descontrolada de incêndios em áreas verdes durante a estiagem.
A Operação SP Sem Fogo se destaca como um exemplo de sucesso na conscientização e prevenção de incêndios florestais, demonstrando que o esforço coletivo e investimentos estratégicos são fundamentais para a preservação ambiental. Este tipo de operação é crucial para proteger a biodiversidade e os recursos naturais, garantindo um futuro sustentável para o Estado de São Paulo e o país.