Diante do impasse, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), propôs o adiamento da votação que estava prevista para terça-feira (19). A decisão de adiar a análise da MP foi tomada para permitir mais tempo para discussão e negociação entre os parlamentares, afirmando que é necessário chegar a um consenso sobre o texto da medida provisória.
A proposta de acabar com a isenção de tributos federais sobre subvenções estaduais destinadas a custeio tem gerado debate entre os senadores, com críticas principalmente de parlamentares da oposição. Eles apontam preocupações com a possibilidade de cobrança retroativa de tributos, que poderia impactar negativamente os estados e municípios.
Além disso, a medida provisória suscita questionamentos em relação ao impacto financeiro que poderia resultar da mudança na tributação das subvenções estaduais. Os parlamentares buscam analisar detalhadamente as consequências da medida e encontrar alternativas que possam conciliar as demandas dos estados e municípios com as necessidades fiscais do governo federal.
É importante ressaltar que a MP 1.185/2023 faz parte das medidas adotadas pelo governo para promover ajustes fiscais e busca encontrar um equilíbrio entre as necessidades de arrecadação de tributos e as demandas por investimentos e custeio nos estados e municípios. A discussão sobre a medida provisória continua sendo acompanhada de perto pelos parlamentares e demais atores envolvidos, com a expectativa de que se chegue a um consenso quanto ao texto final da MP.