Segundo fontes não confirmadas, Israel teria proposto ao Catar uma nova trégua de pelo menos uma semana nos combates em Gaza, a fim de permitir a libertação de dezenas de reféns. Enquanto isso, o Hamas exige que a pausa nos combates tenha início durante as negociações sobre a questão. O grupo aliado, a Jihad Islâmica, divulgou um vídeo de dois reféns vivos e pediu um compromisso que permitisse o retorno deles a Israel.
Além disso, as negociações sobre um cessar-fogo também devem continuar nas Nações Unidas. O Conselho de Segurança da ONU, em meio a várias tentativas frustradas, ainda não conseguiu adotar uma resolução para acelerar a entrega de ajuda humanitária a Gaza. A votação foi adiada duas vezes para buscar uma “fórmula” textual que evite o veto dos Estados Unidos, principal aliado de Israel.
Enquanto isso, a promessa de Israel de destruir o Hamas continua a ecoar. O movimento palestino controla Gaza desde 2007 e a recente ofensiva resultou em cerca de 1.140 mortes, a maioria civis, de acordo com o último balanço divulgado por Israel. Por sua vez, no território palestino, o Ministério da Saúde do Hamas relatou que 19.667 pessoas, a maioria delas mulheres, crianças e adolescentes, morreram nos bombardeios israelenses.
Diante dessa situação, as negociações paralelas e a pressão diplomática internacional continuam sendo as principais esperanças de uma solução para a crise em Gaza. Com o crescente número de vítimas civis, a urgência da busca por uma trégua duradoura e pelo acesso à ajuda humanitária é cada vez mais evidente, e o mundo aguarda ansiosamente por desenvolvimentos positivos nessa delicada questão.
