Os centros de votação abriram às 6h (horário local) e têm previsão de fechamento às 17h, porém, atrasos têm sido observados em diversos pontos. Na capital da província de Kivu do Norte, Goma, o eleitor Muhigo Rutigo, de 75 anos, reclamou do descumprimento das regras. “Eu cheguei às 4h e agora são 6h e ainda não começou. Eles não respeitam as regras”, disse Rutigo do lado de fora de um local de votação.
A realização dessas eleições tem gerado preocupação devido à tensão política e de segurança no país. A RDC enfrenta um momento delicado, com diversas regiões marcadas por conflitos armados e instabilidade. Além disso, a oposição ao atual governo está dividida, o que pode influenciar o resultado final das eleições.
Félix Tshisekedi assumiu a presidência da RDC em janeiro de 2019, sucedendo a Joseph Kabila após uma transição política histórica no país. No entanto, seu governo tem enfrentado desafios para lidar com a crise humanitária, os conflitos armados e as tensões políticas que persistem em várias regiões do país.
As eleições gerais deste ano são cruciais para o futuro político da República Democrática do Congo. A vitória de Tshisekedi pode consolidar sua posição no poder, enquanto uma possível derrota abriria caminho para mudanças significativas na liderança do país.
Diante desse cenário complexo, autoridades locais e observadores internacionais acompanham de perto o desenrolar do processo eleitoral, buscando garantir que a vontade popular seja respeitada e que as eleições ocorram de forma transparente e justa. A expectativa é que os resultados das urnas possam trazer ainda mais impacto e desdobramentos para o futuro político da República Democrática do Congo.






