Boric destacou que, em seu mandato, o processo constitucional será encerrado, deixando claro que as urgências do país atualmente estão relacionadas ao avanço das reformas propostas por seu governo. Segundo ele, essas reformas são necessárias para alcançar as soluções que o Chile precisa em termos sociais, econômicos e de segurança.
O presidente chileno também expressou sua preocupação com a polarização e divisão do país, mencionando que o processo constitucional não logrou em canalizar as esperanças de ter uma nova Constituição elaborada para todos. Ele ressaltou a necessidade de alcançar uma solução que atenda às demandas dos chilenos e chilenas.
Antes mesmo do resultado final, o presidente do Unión Demócrata Independiente (UDI), Javier Macaya, reconheceu a vitória do “el contra” e destacou que os chilenos estão cansados do tema constitucional. Ele enfatizou a importância de respeitar a decisão democrática do dia.
Por sua vez, o presidente do Democracia Chilena (DC), Alberto Undurraga, celebrou os números e afirmou que era necessário votar contra a proposta para iniciar uma temporada de acordos em todas as matérias de interesse do povo.
Enquanto isso, o deputado Leonardo Soto, do Partido Socialista (PS), considerou o texto como “ideológico” e expressou surpresa com a decisão dos chilenos, ressaltando que o resultado foi maior do que o esperado.
Diante desse contexto, fica evidente que a decisão do plebiscito teve um impacto significativo no cenário político chileno. A neutralidade do presidente Boric, aliada às declarações dos líderes partidários, demonstra a importância de buscar consensos e acordos no país, em meio a um cenário de polarização e desafios.
