Por outro lado, Nicolás Maduro chegou a São Vicente com a promessa de atender a um chamado do povo. Ele ressaltou os esforços do Caricom para manter a região da América Latina e Caribe como uma área de paz. Além disso, o governo venezuelano instalou uma Alta Comissão para a Defesa do Essequibo, reforçando a importância do território.
Em meio a essa disputa territorial, especialistas apontam que a Venezuela estaria “disposta a buscar fórmulas para o desenvolvimento compartilhado” com a Guiana. Isso poderia representar uma solução pacífica para o impasse, permitindo que ambos os países compartilhassem os benefícios econômicos provenientes da área em disputa.
Enquanto isso, o Brasil tem desempenhado um papel fundamental na tentativa de apaziguar os ânimos na disputa pelo Essequibo. Recentemente, o governo enviou militares para a região fronteiriça, preparando-se para uma eventual escalada no conflito. Além disso, o primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas conversou com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, sugerindo a reunião entre Guiana e Venezuela.
Em um comunicado divulgado pela Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), a região manifestou apoio à Guiana na disputa com a Venezuela. Essa união de esforços demonstra a importância e a complexidade da situação, com diversos países buscando soluções pacíficas para a disputa territorial.
Portanto, a disputa pela área em reclamação continua a gerar tensões e incertezas na região, mas as negociações e esforços diplomáticos em andamento podem representar um caminho para uma resolução pacífica. Este é um assunto que envolve não apenas a Guiana e a Venezuela, mas todo o Caribe e América Latina, demonstrando a relevância e a urgência de encontrar uma solução que beneficie todas as partes envolvidas.