Em sua postagem, Luciane expressou sua frustração e decepção com a situação, ressaltando que, embora já esperasse por esse tipo de abordagem devido à estrutura racista em que vivemos, isso ainda fere profundamente sua dignidade. A artista relatou que já havia passado pelo scanner corporal e pela inspeção de sua mala quando a agente decidiu revistar seu cabelo, chamando a atenção do superior após a reação de Luciane.
A Infraero, responsável pela administração do aeroporto, emitiu uma nota negando que o incidente tenha ocorrido. Segundo a empresa, Luciane foi selecionada aleatoriamente para uma inspeção manual, e após uma averiguação interna, foi constatado que não houve revista em seus cabelos, conforme alegado pela cantora. A empresa ainda ressaltou que a inspeção aleatória não leva em consideração qualquer característica do passageiro e repudiou quaisquer formas de discriminação.
A publicação de Luciane logo ganhou destaque nas redes sociais, com diversos seguidores e fãs expressando solidariedade e indignação com a situação enfrentada pela cantora. Muitos apoiaram Luciane e destacaram a importância de se discutir e combater atos de discriminação, como o que ela relatou ter passado no aeroporto.
A discussão sobre o tratamento de pessoas negras em ambientes de segurança e a necessidade de se combater o racismo estrutural ganhou protagonismo nas redes sociais, a partir do relato de Luciane. Muitos internautas ressaltaram a importância de se aprofundar nesse debate e buscar soluções para garantir um tratamento igualitário e respeitoso a todas as pessoas, independentemente de sua cor ou origem.
