Dilma, que tomou posse em Xangai no mês de abril, enxerga a presidência do NBD como uma oportunidade para fazer mais não só para os países do Brics, mas também para os emergentes e em desenvolvimento. O Brasil permanecerá no cargo até 2025.
Em julho, durante a cúpula Rússia-África, a ex-presidente se reuniu com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para discutir assuntos econômicos e os rumos do Banco dos Brics. Ambos destacaram a importância da instituição e Putin elogiou a experiência de Dilma na área.
No mesmo mês, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região arquivou uma ação do Ministério Público Federal que acusava Dilma e membros de seu governo de cometer pedaladas fiscais, alegação que embasou o golpe de 2016. Isso reitera a inocência de Dilma, conforme a apelação foi rejeitada por falta de requisitos necessários.
Em agosto, o ex-presidente Lula declarou a necessidade de reparar Dilma e o Partido dos Trabalhadores protocolou um projeto de lei para anular o impeachment, citando a falta de menção às pedaladas pelos parlamentares a favor do golpe.
Em setembro, o STF rejeitou um recurso do PSL para anular a votação que manteve os direitos políticos de Dilma. E no mês seguinte, a ex-presidente se encontrou com Xi Jinping para debater o apoio financeiro do Banco dos Brics aos países emergentes e firmou um contrato de US$ 1 bilhão em financiamento para o Brasil.
Além disso, foram acordados outros US$ 84 milhões para o projeto de modernização da infraestrutura urbana da capital sergipana, Aracaju.
Com todas essas movimentações, Dilma tem se destacado no cenário internacional e cada vez mais consolidando sua atuação no Banco dos Brics.